terça-feira, 24 de junho de 2008

HORIZONTE, ESPLEDOR DO LUAR...

" Além do Horizonte deve haver algum lugar tranqüilo pra viver em paz..."
Não importa quem escreveu essa música mais calhou muito bem pra nossa cidade. Sobretudo para nossos operários,diariamente explorados, sugados, coagidos, humilhados e mau pagos, que trabalham nas indústrias desse município. Visto por políticos, oportunistas, empresários, cabo eleitorais com entusiasmo e como sinônimo de progresso e desenvolvimento econômico, a industrialização recente, na verdade repete seus resultados de outras épocas e de outros espaços sociais, "cresce o bolo", mais quem produz o crescimento só tem direitos as "migalhas". É meu irmão. Sei que a situação já foi pior. Mas isso aí que tem cara de paraíso, é na verdade o purgatório". Só mudaram os exploradores. Em uma análise restrita, talvez a sobrevivência for muito mais difícil não fosse essas empresas. Mas não vamos nos iludir e achar que a industrialização é a pedra de toque para nossas vidas. Não esqueçamos que outras alternativas de existência são possíveis. É pensar e continuar lutando para que a vida possa ser fundamentada em um outro modelo de manutenção da existência. Um modelo que reparte o bolo de forma isonômica, esse é o nosso desafio. Axé, até a Revolução.

2 comentários:

Groucho KCarão disse...

além da industrialização não trazeh prà gente o paraíso, ela tem, sim, seu lado rue. por exemplo, os dano abissurdo qi provoca pro mei ambiente; a violência, fruto da desorganização familiah, do desejo irrefreado por consumo e da exploração do trabaiadoh, qi acaba por ficah com os método mais inadequado pro lazeh. conferih o artigo do pai piqeno (eu) pro bando do sinhô pca:
http://bandodosinhopca.blogspot.com/2008/06/tratado-sobre-iguinorncia-dos-ome-e.html

Deuzimar disse...

É verdade. Certamente o tema da industrialização vai ser colocada como a pedra de toque para os problemas de Horizonte, pelos políticos que estão na corrida eleitoral. É lamentável que mais uma vez não tenhamos uma alternativa realmente nova em nossa política local. O ciclo de "rochas" e "chicos" continua. Axé.